DOC e TED: o que são, diferenças e revolução do Pix

As transferências bancárias no Brasil evoluíram ao longo dos anos, com DOC e TED se tornando opções populares para enviar dinheiro entre contas de diferentes bancos. 

No entanto, cada uma dessas modalidades tem características distintas, como prazos de compensação e limites de valor, que impactam na escolha da melhor opção para cada situação. Além disso, o advento do Pix mudou radicalmente o cenário financeiro brasileiro, quando passou a oferecer uma alternativa mais rápida e acessível. 

Neste artigo, você verá o que são DOC e TED, as principais diferenças entre eles e como o Pix revolucionou o sistema de transferências no Brasil.

Por Pagou Fácil

Pessoa verificando doc e ted

Sumário:

O que é DOC?

O Documento de Ordem de Crédito (DOC) foi uma modalidade de transferência bancária amplamente utilizada por quase quatro décadas no Brasil. Esse tipo de transação permitia o envio de valores entre contas de bancos diferentes, mas contava com prazos de compensação mais longos

O DOC tinha um limite de transferência de R$ 4.999,99 e era compensado apenas no próximo dia útil após a operação. Com a introdução do Pix, o DOC acabou se tornando obsoleto devido à sua lentidão e limitações.

O que era a TED?

A Transferência Eletrônica Disponível (TED), por sua vez, foi introduzida no país em 2002, e era uma alternativa mais rápida que o DOC — permitindo que o valor fosse creditado na conta do destinatário no mesmo dia, desde que a operação fosse realizada dentro do horário bancário. 

Além disso, a TED não tinha limite de valor. Porém, assim como o DOC, a TED perdeu relevância após o lançamento do PIX, que oferece transferências instantâneas e gratuitas, levando à extinção da TED em 2024.

Qual a diferença entre TED e DOC?

As diferenças entre DOC e TED incluíam o prazo de compensação, limite de valores e horários de funcionamento, aspectos que se tornaram irrelevantes com a chegada do Pix.

Prazo de compensação

O DOC era compensado no próximo dia útil, enquanto a TED permitia que o valor fosse transferido no mesmo dia da operação. Ambas as modalidades perderam popularidade pela falta de agilidade comparada ao PIX.

Limite de valores

O DOC tinha um limite de R$ 4.999,99 por transação, enquanto a TED não tinha restrições de valor, sendo utilizada para transferências de montantes maiores.

Horários de funcionamento

O DOC e a TED funcionavam em horários limitados, especialmente a TED, que exigia que a transferência fosse feita até o horário bancário para ser compensada no mesmo dia. 

Qual era melhor: DOC ou TED?

Para quem utilizava esses métodos de transferência, a escolha entre DOC e TED dependia do valor e da urgência:

  • DOC: era ideal para transferências de menor valor e sem urgência, já que contava com limite e compensação para o dia útil seguinte;
  • TED: preferida para transferências de valores elevados e que exigiam rapidez, sendo compensada no mesmo dia.

Hoje, o Pix substitui ambos com uma solução mais prática e rápida para qualquer valor e em qualquer horário.

A revolução do PIX: o fim do DOC

O lançamento do Pix em 2020 pelo Banco Central foi um divisor de águas no setor bancário brasileiro, trazendo uma opção de pagamento instantâneo que rapidamente conquistou o público.

Com o Pix, transferências entre contas são realizadas em segundos, a qualquer hora do dia e sem custos para pessoas físicas. Com essa revolução, o DOC foi descontinuado em fevereiro de 2024 — marcando o fim de uma era.

O Pix não só substituiu as modalidades tradicionais, mas também eliminou as taxas e restrições de horário que limitavam as transferências no Brasil, tornando o acesso ao sistema bancário mais rápido e universal.

Vantagens do Pix em relação ao DOC e TED

  • Instantaneidade: o Pix processa transferências em segundos, sem necessidade de aguardar o próximo dia útil ou horário bancário;
  • gratuito para pessoas físicas: enquanto DOC e TED envolviam tarifas bancárias, o Pix é gratuito para pessoas físicas na maioria das instituições financeiras;
  • simplicidade: utilizando chaves como CPF, e-mail ou telefone, o Pix tornou o processo de transferência mais prático, eliminando a necessidade de inserir dados bancários.

Com essas vantagens, o PIX consolidou-se como o meio de transferência preferido dos brasileiros, substituindo o DOC e TED definitivamente.

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