Fui protestado e não tenho como pagar: o que fazer?

Receber a notícia de que alguém protestou seu nome pode ser um choque. A frase “fui protestado e não tenho como pagar” resume a angústia de muitos brasileiros.

Essa situação pode gerar insegurança e medo, especialmente se você não sabe como resolver.

Pensando nisso, preparamos este artigo que ajudará a entender o processo de protesto, as opções disponíveis e como retomar o controle das suas finanças. Acompanhe!

Por Pagou Fácil

Homem olhando preocupado o protesto em seu nome

Sumário

O que é um protesto?

Um protesto é como uma certidão de dívida que fica registrada em um cartório, mostrando que alguém não pagou uma conta.

Isso acontece quando a pessoa ou empresa tenta receber o pagamento de forma amigável, mas não consegue. Então, ela vai até o cartório para oficializar a dívida e pressionar o recebimento.

Esse registro serve como uma prova oficial de que alguém está devendo e pode dificultar para a obtenção de empréstimos no futuro.

Os tipos de dívidas que podem ser protestadas incluem:

  • cheques sem fundos ou devolvidos;
  • notas promissórias não pagas;
  • duplicatas vencidas;
  • aluguéis atrasados;
  • taxas condominiais em atraso;
  • contratos de prestação de serviços não cumpridos.

É importante entender que o protesto é diferente da negativação do nome em órgãos de proteção ao crédito. O protesto é mais grave, pois é um ato oficial que pode ter consequências legais mais sérias e duradouras.

Como saber se tenho dívidas protestadas?

Para saber se você tem alguma dívida protestada, siga estes passos:

  1. visite o site da Central Nacional de Protesto (CENPROT);
  2. digite seu CPF ou CNPJ no campo indicado;
  3. clique na lupa;
  4. faça login ou crie uma nova conta;
  5. confira o resultado da pesquisa.

Se aparecer “não constam protestos nos cartórios participantes do Brasil”, está tudo certo! Caso contrário, você verá algumas informações na tela.

Vale dizer que não ter protestos em seu nome não significa que não existam dívidas

Elas podem ainda não ter sido protestadas ou estar aguardando uma negociação amigável em nosso sistema.

O que fazer se meu CPF for protestado?

Nesse caso, é importante agir rapidamente para minimizar os danos à sua vida financeira. Aqui estão algumas medidas que você pode tomar:

  1. verifique a legitimidade do protesto;
  2. entre em contato com o credor para obter mais informações;
  3. analise suas opções de pagamento ou negociação;
  4. consulte um advogado especializado em direito do consumidor, se necessário.

Se você foi protestado por uma dívida que já quitou ou que não reconhece, conteste o protesto junto ao cartório. Apresente comprovantes de pagamento ou documentos que comprovem o erro.

Fui protestado e não tenho como pagar: quais são as opções?

Ser protestado é uma situação séria, mas não é o fim do mundo. Caso você esteja enfrentando esse cenário, há algumas opções que podem te ajudar a resolver essa pendência.

Renegociação de dívida

Quando você enfrenta um protesto, renegociar é, geralmente, a melhor saída. A renegociação com o Itaú, por exemplo, é bem interessante, pois permite fechar um novo acordo para resolver a pendência.

Isso pode envolver:

  • redução do valor total da dívida;
  • extensão do prazo de pagamento;
  • diminuição dos juros e multas.

Nesse processo, entre em contato direto com o credor ou use a nossa plataforma para negociar dívidas com até 99% de desconto.

Parcelamento

Outra alternativa é solicitar o parcelamento da dívida com a instituição financeira. Isso pode tornar o pagamento mais viável, especialmente se você:

  • tem uma renda estável, mas insuficiente para pagar o valor total de uma vez;
  • precisa de mais tempo para organizar suas finanças.

Ao negociar o parcelamento, certifique-se de que as parcelas cabem no seu orçamento mensal.

Pagamento parcial

Em alguns casos, o credor pode aceitar um pagamento parcial para quitar a dívida. Isso geralmente ocorre quando:

  • a dívida é antiga;
  • o credor avalia que há risco de não receber nada.

Nessa situação, você paga um valor menor do que o total devido, e o restante é perdoado. 

Importante: caso você utilize essa alternativa, solicite um documento que comprove a quitação total da dívida após o pagamento parcial.

Declaração de impossibilidade de pagamento

Em situações extremas, quando realmente não há condições de pagar a dívida, é possível apresentar uma Declaração de Impossibilidade de Pagamento.

Esse documento oficial informa ao juiz ou à outra parte que, no momento, você não tem condições financeiras para cumprir a obrigação.

É um último recurso, normalmente solicitado em protesto de pensão alimentícia, e deve ser usado com cautela.

O que acontece se eu não pagar a dívida protestada?

Se não pagar o protesto, o que acontece? As consequências podem ser sérias, causando:

  1. restrição de crédito;
  2. dificuldade em obter empréstimos e financiamentos;
  3. problemas para abrir conta bancária ou emitir cheques;
  4. impedimentos em concursos públicos;
  5. possibilidade de ação judicial e penhora de bens.

É importante lembrar que, diferentemente das dívidas comuns que “caducam” após 5 anos, o protesto em cartório não tem prazo de validade. Ele permanecerá ativo até que seja quitado.

Como limpar o nome após ser protestado?

Para limpar seu nome após um protesto, você precisa seguir alguns passos, como quitar toda a dívida e formalizar isso no cartório.

Quitação total da dívida

Se você tem dívidas e quer limpar seu nome, a melhor maneira de fazer isso é pagando completamente o que você deve. Após pagar, peça ao credor uma carta de anuência, que é um documento que prova que você quitou sua dívida.

Regularização e prazo para sair do protesto

O próximo passo é ir até o cartório onde a dívida foi registrada para solicitar o cancelamento do protesto. Após pagar as taxas do cartório, pode levar alguns dias para que seu nome seja removido do registro.

Lembre-se: a Lei do Superendividamento oferece proteção adicional aos consumidores em situação de endividamento excessivo. Informe-se sobre seus direitos e busque orientação jurídica, se necessário.

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